O atento Ney Matogrosso
No Brasil, uma pessoa é considerada idosa quando atinge os 65 anos de idade. A partir daí, ela recebe descontos de meia entrada em cinemas, shows e espetáculos de dança e teatro. Também têm passe livre em ônibus e descontos variados em lojas e estabelecimentos. Além disso, os integrantes da melhor idade também possuem uma delegacia especialmente para atender ocorrências em que estão envolvidos, especialmente se forem vítimas. Mas existem alguns "velhinhos" que não se encaixam nem um pouco neste perfil.
Aqui no Brasil, os expoentes máximos desta contradição são Bibi Ferreira e Ney Matogrosso. O maior intérprete da música popular brasileira chega aos 71 anos mais atento do que nunca. Seu novo show, "Atento aos Sinais", é um dos melhores de sua carreira em vários sentidos. A começar pela escolha do repertório. Ney passeia com desenvoltura entre canções de compositores consagrados como Paulinho da Viola, Arnaldo Antunes, Lenine e Lobão; e dá luz e um novo sabor a obras de artistas novos ou pouco conhecidos da grande mídia nacional. Crioulo, Vitor Ramil, o maldito Itamar Assumpção e a turma da banda carioca Tono. O disco ainda não saiu e nem está disponível para download, mas o show já percorre as principais capitais brasileiras.
Gosto mais desta fase rock and roll de Ney Matogrosso. Quando ele sobe ao palco acompanhado por uma banda afiada, com percussão, guitarra, baixo, bateria, teclados e sopros é quando podemos ver a complexidade e a completude de Ney como artista. O fato de estar com um banda "da pesada", valoriza ainda mais a performance teatral dele, o figurino exagerado e feminino, a luz sensacional, as projeções em quatro grandes telas de LCD e o bailado deste jovem senhor de 71 anos. "Atento aos Sinais" pode ser considerado uma continuação de "Inclassificáveis".
Em ambos, Ney Matogrosso se veste de rock star e assume esta postura e vive intensamente o personagem em mais de uma hora e meia de espetáculo. Eis a mais interessante faceta de um homem que fez de tudo em cima do palco.
Aqui no Brasil, os expoentes máximos desta contradição são Bibi Ferreira e Ney Matogrosso. O maior intérprete da música popular brasileira chega aos 71 anos mais atento do que nunca. Seu novo show, "Atento aos Sinais", é um dos melhores de sua carreira em vários sentidos. A começar pela escolha do repertório. Ney passeia com desenvoltura entre canções de compositores consagrados como Paulinho da Viola, Arnaldo Antunes, Lenine e Lobão; e dá luz e um novo sabor a obras de artistas novos ou pouco conhecidos da grande mídia nacional. Crioulo, Vitor Ramil, o maldito Itamar Assumpção e a turma da banda carioca Tono. O disco ainda não saiu e nem está disponível para download, mas o show já percorre as principais capitais brasileiras.
Gosto mais desta fase rock and roll de Ney Matogrosso. Quando ele sobe ao palco acompanhado por uma banda afiada, com percussão, guitarra, baixo, bateria, teclados e sopros é quando podemos ver a complexidade e a completude de Ney como artista. O fato de estar com um banda "da pesada", valoriza ainda mais a performance teatral dele, o figurino exagerado e feminino, a luz sensacional, as projeções em quatro grandes telas de LCD e o bailado deste jovem senhor de 71 anos. "Atento aos Sinais" pode ser considerado uma continuação de "Inclassificáveis".
Em ambos, Ney Matogrosso se veste de rock star e assume esta postura e vive intensamente o personagem em mais de uma hora e meia de espetáculo. Eis a mais interessante faceta de um homem que fez de tudo em cima do palco.
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