Gre-Nal: o clássico mais chato do mundo
Após mais uma edição do clássico, o famoso embate entre Grêmio e Internacional, está cada vez mais provado: o Gre-Nal é o jogo mais irritante do mundo. Sim, me desculpem gremistas e colorados (até porque como bom tricolor eu festejo vitórias e lamento derrotas no clássico), mas estão cada vez mais chatos os momentos que antecedem o clássico. E não é só isso, o jogo e o pós-jogo também andam torturando meus olhos e ouvidos. Dificíl de acreditar que outros clássicos ao redor do mundo da bola propiciem tamanha incomodação.
Senão vejamos, geralmente o jogo começa imediatamente após a última partida dos times envolvidos. Lá vão os repórteres questionarem treinadores, dirigentes e jogadores sobre a importância do clássico e blá, blá, blá. A semana Gre-Nal é um sem fim de pautas repetidas, discussões nas mesas redondas e teses mirabolantes sobre como vai ser e quem vai decidir o jogo. O senso comum impera na hora de apontar favoritos ou de projetar possíveis duelos táticos entre os treinadores. Fora aquele famoso jeito folclórico de "pregar a imparcialidade".
Os jogadores só pregam respeito ao rival com medo de que uma frase mal colocada possa parar na capa do jornal e na parede do vestiário adversário para servir de motivação. No Gre-Nal não tem nenhum Romário para dizer que vai meter três gols e golear o outro time. Não tem um Joel Santana para declarar que o técnico da equipe rival não engraxa nem sua prancheta. O clássico dos gaúchos não é um jogo lúdico. A tensão e medo de perder são mais fortes do que tudo. Goleadas são raras, assim como confrontos com mais de dois gols.
Senão vejamos, geralmente o jogo começa imediatamente após a última partida dos times envolvidos. Lá vão os repórteres questionarem treinadores, dirigentes e jogadores sobre a importância do clássico e blá, blá, blá. A semana Gre-Nal é um sem fim de pautas repetidas, discussões nas mesas redondas e teses mirabolantes sobre como vai ser e quem vai decidir o jogo. O senso comum impera na hora de apontar favoritos ou de projetar possíveis duelos táticos entre os treinadores. Fora aquele famoso jeito folclórico de "pregar a imparcialidade".
Os jogadores só pregam respeito ao rival com medo de que uma frase mal colocada possa parar na capa do jornal e na parede do vestiário adversário para servir de motivação. No Gre-Nal não tem nenhum Romário para dizer que vai meter três gols e golear o outro time. Não tem um Joel Santana para declarar que o técnico da equipe rival não engraxa nem sua prancheta. O clássico dos gaúchos não é um jogo lúdico. A tensão e medo de perder são mais fortes do que tudo. Goleadas são raras, assim como confrontos com mais de dois gols.
Não dá pra negar que o clássico sempre rende emoções fortes. Porém, os torcedores entram num verdadeiro transe depois do jogo. As cornetas são válidas, porém, o xororô por causa de supostos erros de arbitragem, má escalação dos times e gols praticamente feitos e que foram perdidos. Em tempos de redes sociais, o muro das lamentações do séculos XXI, a coisa ganha proporções ainda maiores. Enfim, sem querer ser ranzinza, mas o Gre-Nal é muito chato.
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