Moradores de São Lourenço começam no dia 13 a antecipar benefícios do INSS


A partir de 13 de abril, moradores de São Lourenço do Sul poderão antecipar os benefícios da aposentadoria pelo INSS. O anúncio foi feito, nessa tarde, pelo presidente do INSS, o gaúcho Mauro Hauschild, em visita a Porto Alegre. O requerimento deve ser feito nas agências bancárias do município, onde pelo menos 12.562 beneficiários poderão dar entrada no pedido. O pagamento pode ser parcelado em 36 vezes, sem juros, e com prazo de carência de três meses. Na cidade gaúcha atingida por enxurrada, no início de março, o montante chega a R$ 8,2 milhões.

De acordo com o presidente da instituição, a antecipação só é feita para municípios que decretam situação de calamidade pública. "São cidades que tiveram seus decretos homologados pelos governos municipais, estaduais e publicados pelo Ministério da Integração Nacional", destacou Hauschild. Além de São Lourenço do Sul, os contribuntes das cidades de Mirim Doce (SC) e Morretes (PR) também poderão antecipar a aposentadoria. O modelo é o mesmo utilizado para auxiliar as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro.

O presidente aununciou, ainda, a nova proposta de concessão de auxílio-doença, que prevê o afastamento de até 120 dias, sem a necessidade de realização de perícia médica. Mauro Hauschild reforçou que desempregados, contribuintes aleatórios e vítimas de acidentes de trabalho não serão contemplados pela nova iniciativa. Ele projeta que deixarão de ser feitas cerca de R$ 1,1 milhão de perícias por ano, o que pode gerar uma economia de R$ 1,5 bilhão por ano aos cofres da Previdência. Porém, ainda, não há prazo definido que o novo sistema seja implantado.

Por fim, o presidente do INSS afirmou que até o início do segundo semestre estarão implantados três quiosques em locais de grande circulação em Porto Alegre para que a população consulte informações sobre a previdência. A estimativa é de que 85% do movimento na Agência Central, no centro da Capital, diminua com a abertura dos quiosques. Outros dois serão implantados no Rio de Janeiro, em Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPS).

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