Artista plástica reconstrói passado através de memórias afetivas na região sul do Estado

Uma praia chamada Maravilhas e o resgate do tempo através de quem viveu em uma época que deixou saudade. Este é o projeto "Maravilhas: histórias e memórias afetivas", que vai registrar em cinco vídeos as lembranças contadas por moradores da fronteira sul do Brasil, entre a Barra do Chuí, Pelotas, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande e São José do Norte.

Ganhador do edital da FUNARTE - PRÊMIO  MULHERES NAS ARTES VISUAIS - 2ª edição, o trabalho dá continuidade ao projeto   "As Maravilhas", que desde 2013 resgata, registra e compartilha a memória da região e a produção de ações artísticas que divulguem aquele patrimônio. A busca pelos personagens que fizeram parte de uma época de ouro motivou Rosana Almendares e seu irmão, Renato Almendares, a partirem em viagem para documentar estes relatos em forma de livros e vídeos.  De roda em roda de chimarrão eles costuram os "causos" de cada um e vão criando uma grande rede de lembranças.


Tudo começou com uma história contada pelo pai da artista, pela maneira simples e saudosa em que o passado foi trazido à tona. A atualidade se torna uma conexão direta com passado por meio dos relatos. Um narrador-participante responsável por manter a história através das memórias. Quem ouve, volta no tempo, e quem conta vive o passado duas vezes. As experiências servem como preservação das narrativas e da memória de um tempo.

Durantes os meses de janeiro e fevereiro, a equipe visitará as cidades selecionadas no edital para registrar os depoimentos. No mês de abril acontece a exposição, em Pelotas, que  marca o lançamento oficial do projeto "As maravilhas".

Informações no site www.almendares.com.br/maravilhas e  na fanpage www.facebook.com/maravilhasmemoriasafetivas.

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