Adesão à greve do magistério é baixa na maior parte do RS


O primeiro dia de greve do magistério registra baixa adesão, de acordo com as coordenadorias regionais de Educação de Porto Alegre, da região Metropolitana, do Vale do Sinos e da região Cabonífera. A 1ª CRE, que abrange as escolas de Porto Alegre, admitiu que o Instituto de Educação General Flores da Cunha e os colégios Costa e Silva, Inácio Montanha e Júlio de Castilhos só tiveram aulas até o intervalo, durante a tarde. A adesão na Capital, porém, é considerada reduzida.

Já no Vale do Sinos, na 2ª CRE, só três escolas tiveram paralisação total das atividades: o Instituto Estadual de Educação Pedro Schneider, em São Leopoldo; e a Escola Estadual de 1º e 2º Graus 25 de Julho, além da Escola Estadual de 1º e 2º Graus Vila Becker, ambas em Novo Hamburgo. No restante dos 36 municípios, a adesão também é pequena, com uma média de três escolas paralisadas de forma parcial.

Na 27ª Coordenadoria, com sede em Canoas, das 79 escolas, três paralisaram 100% as atividades e 15 entraram em greve de forma parcial. Segundo o coordenador, Édson Portilho, a adesão à greve é baixa. Ele explica que o fim do ano letivo e a dificuldade para a reposição dos dias perdidos podem ter sido os principais motivos para que os professores não tenham aderido à paralisação.

Na 12ª Coordenadoria Regional de Educação, na Região Carbonífera, apenas 5% dos 2,4 mil professores aderiram à paralisação. Segundo a CRE, só na Escola Estadual Cônego Luiz Walter Hanquet, em Camaquã, os educadores aderiram 100% à greve. A média de adesão também é considerada baixa.

Já na 28ª CRE, com sede em Gravataí, a maioria das escolas decide se vai participar ou não da greve em assembléias, no fim da tarde desta segunda-feira.

Veja o quadro no Interior

A segunda-feira foi de reuniões na maioria das escolas da rede estadual de Caxias do Sul para debater sobre a greve. A maior escola do município, Instituto Estadual Cristóvão de Mendoza, resolveu paralisar as atividades até quinta-feira, quando o assunto volta a ser debatido. As escolas Emílio Meyer e Evaristo de Antoni também paralisaram.

Em Bagé, na Escola Estadual Carlos Kluwe, maior instituição de ensino médio do interior, 90% dos professores aderiram à mobilização do magistério. Na Escola Estadual Justino Quintana, a maior da região em número de alunos, a participação foi baixa. A presidente do 17º Núcleo do Cpers, Ana Lúcia Cabral, ainda assim, visitou 10 escolas e se disse satisfeita com a mobilização.

Em Passo Fundo, as aulas foram praticamente normais nas principais escolas, com poucos professores parados. De acordo com a 7ª Coordenadoria Regional de Educação, menos de 1% dos funcionários aderiram à greve.

A paralisação nas escolas de Santa Maria é parcial. Várias unidades decididiram cumprir o calendário de provas em andamento.

Em Pelotas, a participação também é pequena. O maior colégio estadual do município, Instituto Assis Brasil, segue com as atividades normais.

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