Prefeito de Roca Sales prepara recurso para não perder o cargo


Um dia depois de perder um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o prefeito de Roca Sales, no Vale do Taquari, negou, hoje, ter cometido crime de improbidade administrativa quando era secretário de administração do município, em 2000. Para Antonio Valesan (PTB), a distribuição de sapatos reprovados no controle de qualidade da empresa de calçados Beira-Rio não é crime. O Ministério Público denunciou o chefe do Executivo alegando que Valesan desviou as doações em troca de votos, na época. O petebista recorreu e perdeu três vezes - na primeira instância, no Tribunal de Justiça gaúcho e no STJ. A pena é a suspensão dos direitos políticos, até 2017.

Valesan adiantou, hoje, que vai buscar uma forma de recorrer de novo para não perder o cargo. Ele alegou ter assumido a autoria da doação, em 2000, para evitar o fechamento da empresa e mais de mil demissões, em caso de condenação da Beira-Rio por suposto favorecimento eleitoral. Ele deixou claro, ainda, que em 2000 não era candidato nem apoiava nenhum postulante à Prefeitura.

Como a ação tramita na Justiça comum, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) não recebeu, até agora, nenhum pedido de suspensão dos direitos políticos de Valesan. Ele segue no cargo até que o cartório eleitoral de Encantado, no Vale do Taquari, seja notificado da decisão do STJ.

Comentários

Postagens mais visitadas