Polícia passa a adotar tese de execução para morte de açougueiro no bairro Guajuviras, em Canoas


A Polícia Civil de Canoas sustenta a tese de que a morte do açougueiro Valmir Oliveira Silva, de 47 anos, foi uma execução. De acordo com o delegado Silvio Huppes, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, apesar de os criminosos terem levado uma quantia em dinheiro, as características do crime levantaram indícios de extermínio. A vítima tinha antecedentes por crimes contra o patrimônio.

O delegado segue analisando imagens das câmeras de monitoramento da Prefeitura de Canoas. Os equipamentos, porém, ficam em um ponto distante do local do crime, o que pode dificultar a indentificação dos criminosos.

Por volta das 14h de ontem, dois homens invadiram o açougue onde a vítima fazia churrasco para vender, na avenida 17 de abril, no bairro Guajuviras. Silva foi morto na frente de um dos filhos, de 17 anos. A região fica a cerca de uma quadra de um detector de tiros que captou o som dos dísparos. O sistema automático de monitoramento de áudio, porém, não foi alertado.

Segundo a prefeitura de Canoas, o ruído dos tiros precisa ser captado por pelo menos mais de um sensor acústico, o que pode não ter ocorrido no caso, já que os disparos ocorreram dentro do estabelecimento. O equipamento deve passar por uma análise da empresa americana responsável pela manutenção.

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