Campanha do Desarmamento: RS passa ainda em julho a ter mais 200 postos de coleta


O Rio Grande do Sul passa, ainda em julho, a contar com mais 214 postos de coleta para arrecadação de armas e munições, dentro da Campanha Nacional do Desarmamento. De acordo com o secretário-adjunto de Segurança do Estado, Juarez Pinheiro, serão 109 postos credenciados pela Brigada Militar e outros 105 pela Polícia Civil, além de uma delegacia móvel. Os locais de coleta, que serão instalados em delegacias e batalhões, devem ser divulgados em 15 de julho.

A intenção é transformar o Rio Grande do Sul no estado com o maior número de postos de arrecadação e de armas recolhidas. As polícias gaúchas serão as primeiras a se unirem à PF na campanha. Questões técnicas entre o governo gaúcho e o Ministério da Justiça ainda precisam ser definidas para que os novos pontos de recebimento de armas sejam ativados.

De acordo com dados do Ministério da Justiça, o Rio Grande do Sul é o quarto colocado no ranking dos Estados que mais receberam armas, desde o início da campanha, em seis de maio. Foram 1.026 equipamentos entregues, até agora, na Superintendência da Polícia Federal, em Porto Alegre, e nas 13 delegacias do interior. São Paulo (2.455), Rio de Janeiro (1.237) e Pernambuco (1.164) lideraram o ranking nos 60 primeiros dias da campanha.

Um balanço nacional do período mostrou que já foram entregues 9.160 armamentos nos 26 estados da federação e no Distrito Federal. Nos quatro meses anteriores a 6 de maio, a PF só havia recolhido, regularmente, cerca de mil armas. Uma das inovações da campanha deste ano, a indenização, retirada pelo próprio responsável pela entrega do armamento, já pagou R$ 835 mil. O valor, dependendo da arma, é de R$ 100, R$ 200 ou R$ 300. O cidadão não precisa se identificar no momento da entrega e a arma é inutilizada na hora.

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