Greve dos terceirizados da Oi prossegue pelo menos até o fim da semana


Sem uma proposta da empresa RM Cearense ampliando o índice de reajuste oferecido até agora, os trabalhadores terceirizados da operadora de telefonia Oi decidiram continuar em greve, pelo menos até o fim da semana. O movimento completou 20 dias, nesta quarta-feira. Amanhã, os trabalhadores farão um abraço simbólico ao prédio da Oi, na avenida Borges de Medeiros, no centro da Capital. Uma nova assembléia ocorre na sexta. Cerca de 2,2 mil trabalhadores suspenderam os serviços de manutenção, exceto para as linhas de urgência e emergência.

A companhia oferece 6,31% de reajuste, R$ 10 de ticket alimentação (que hoje é de R$ 9) e cesta básica de R$ 57. O sindicato quer 11% de aumento para oito horas de jornada diárias, R$ 15 de vale-refeição e R$ 70 de cesta básica. O Sindicato dos Telefônicos estimou que, até o fim do dia, o número de serviços de manutenção pendentes ultrapasse os 252 mil, em território gaúcho. A greve prejudica usuários da Oi que não conseguem agendar reparos em linhas de telefone fixo e móvel, instalações de internet, mudanças de endereço e até consertos de orelhão.

Esta pode ser a maior greve da história do setor de telefonia no Rio Grande do Sul. Até hoje, a paralisação mais longa no setor foi registrada, em 1989, quando servidores da antiga Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) cruzaram os braços por 21 dias.

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