Greve dos municipários restringe atendimento no HPS da Capital


O Sindicato dos Municipários (Simpa) informou, nesta tarde, que o primeiro dia da greve da categoria teve a adesão de 60% dos profissionais de saúde na Capital, entre dentistas, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Segundo o sindicato, no Hospital de Pronto-Socorro (HPS), cerca de 20 servidores do pronto-atendimento paralisaram as atividades, nessa manhã, e seguirão mobilizados durante o dia. O atendimento se restringe a casos de emergência.

A situação é a mesma nos principais pronto-atendimentos da Capital, nos bairros Restinga, Lomba do Pinheiro e Vila Cruzeiro. Os serviços mais prejudicados foram as consultas eletivas, que terão de ser reagendadas, a aplicação de vacinas e a troca de curativos. Já os médicos realizam assembléia, amanhã, na sede do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) para decidir se aderem ou não à greve.

Já o secretário de saúde de Porto Alegre, Carlos Henrique Casartelli, minimizou os efeitos da paralisação. Ele afirmou que a greve provoca problemas pontuais e não prejudica o atendimento à população. A lei exige que, mesmo em greve, os manifestantes mantenham 30% do efetivo para atendimento à população. Os servidores querem 18% de aumento para todas as categorias. O governo, porém, oferece reajuste de 6,5%.

Uma reunião ocorre na Prefeitura para buscar uma possível negociação.

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