Só três pessoas se candidataram, até agora, a salva-vida temporário no Estado


A procura é baixa pelas vagas de salva-vidas civis temporários nas praias do litoral gaúcho. A três dias do fim do prazo, só três pessoas procuraram a Brigada Militar para se inscrever no edital que pretende contratar 600 servidores em caráter temporário.

A expectativa do novo comandante da Brigada Militar, Sérgio Roberto de Abreu, é de que pelo menos 200 homens comecem a trabalhar no litoral já em janeiro. A baixa procura, contudo, deve prejudicar as operações. O edital foi publicado no fim de dezembro, dois meses depois na comparação com os meses anteriores. Em 2009, 93 salva-vidas civis foram contratados para atuar na orla gaúcha.

Até sexta-feira, no site www.brigadamilitar.rs.gov.br, o candidato deve preencher a guia de arrecadação correspondente à taxa de inscrição, no valor R$ 30,27 e fazer a inscrição nos quartéis da BM. A remuneração é de um salário Mínimo Regional, ou seja R$ 546,57, acrescido de 100%, a titulo de risco de vida, 30 (trinta) vales-refeição, e auxilio transporte.

Para compensar parte da falta de salva-vidas no litoral, o Corpo de Bombeiros convocou 50 militares a mais, que passarão a integrar o efetivo da 41ª Operação Golfinho nos próximos dias. O grupo se apresentou na tarde de ontem, no quartel de Tramandaí. Em pouco mais de duas semanas, seis pessoas já morreram no mar, no litoral Norte. Em dois dos casos, não havia salva-vidas trabalhando nas guaritas em função de folgas ou intervalos. Em toda a temporada passada, foram 13 mortes, até o primeiro dia de março.

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