Hospital de Clínicas garante que falta de diálogo com a Prefeitura da Capital piora quadro de superlotação


O presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre criticou, na tarde desta terça-feira, a falta de diálogo entre os gestores públicos da Capital e a insituição. Amarílio Neto afirmou que a Prefeitura e a Secretaria da Saúde não tem se mostrado dispostas a estudar, junto com o hospital, soluções para o fim da superlotação da emergência do SUS. Em encontro com a presidente da Câmara de Vereadores, Sofia Cavedon, Neto destacou que o momento é crítico nas relações entre Hospital e o poder público. "Não há diálogo entre as instituições. O hospital não pode seguir tratando a gripe e o infarto. É urgente a criação de mais unidades básicas de saúde e de atendimento de média complexidade. O hospital deve ser o último recurso, e reservado para casos mais graves", destacou o dirigente.

Atualmente, as emergências adulto do Clínicas e do Grupo Hospitalar Conceição representam 77% do atendimento pelo SUS na Capital. Amarílio Neto cobrou, ainda, o atraso no repasse de cerca de R$ 13 milhões em serviços de saúde prestados pelo Hospital e que não foram pagos pela Prefeitura.

A presidente da Câmara pretende, agora, visitar outras emergências lotadas da Capital para avaliar a situação. Ela pretende convocar uma reunião com o secretário adjunto de saúde do município, Marcelo Bósio. Atualmente, a Emergência do Clínicas atende mais de 150 pacientes em um setor capacitado para 49 pacientes.

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