Coordenadora prevê falta de professores e infraestrutura nas escolas do Estado na Capital


Três semanas depois de assumir o cargo, a professora de Português e Literatura Sandra Telló foi empossada, ontem, como titular da 1ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Porto Alegre. Entrevistada nesta tarde, ela confirmou que o principal problema relatado pelas escolas é a precariedade dos prédios, com salas de aulas depredadas, infiltrações e falta de muros e guaritas de segurança. Segundo a professora, em parte das comunidades a própria comunidade assume a conservação das escolas.

Sandra Telló disse, ainda, já estar em negociações com o Governo do Estado para liberação de mais verbas para as escolas, até o início das aulas. Ela ressaltou que o ano letivo deve começar com falta de professores em parte das escolas da Capital, mas disse que é possível minimizar o problema redistribuindo servidores. Na próxima semana, as escolas entregam à Secretaria da Educação a listagem completa de alunos e professores.

A capital também vai começar o ano letivo com pelo menos três das chamadas "escolas de lata". Alunos em 17 salas seguirão estudando em contêineres nas escolas Rafaela Remião, na Lomba do Pinheiro, até 1º de abril; São Caetano, no Belém Novo, até sete de abril, e na Coelho Neto, na vila Bom Jesus, até 12 de junho.

Sandra garantiu que não há dinheiro suficiente para consertar a herança recebida de anos anteriores e que é preciso mais verba para construir e reformar as escolas da cidade. Porto Alegre tem, ao todo, 258 instituições na rede estadual de ensino.

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