Justiça mantém em sigilo detalhes sobre caso de arapongagem na Casa Militar


O juiz da 3ª Vara Criminal de Canoas, Fernando Alberto Correa Hennig, negou, nesta tarde, o pedido do promotor de Canoas, Amilcar Macedo, de quebra de sigilo nas investigações que apontaram o envolvimento do sargento César Rodrigues em um esquema de recebimento de propina da contravenção. Macedo adiantou que vai encaminhar um novo pedido, agregando fatos e argumentos, para que o segredo de Justiça seja levantado. O Ministério Público pretende oferecer a denúncia à Justiça sobre o caso nos primeiros dias de janeiro. Três pessoas serão indiciadas, de acordo com o promotor.

A intenção de Macedo é tornar públicos os fatos sobre a proprina recebida de donos de bingo e a espionagem dentro da Casa Militar, usando sistemas de consultas da Secretaria da Segurança Pública. Em setembro, quando a suposta relação do policial com donos de bingo em Canoas e espionagem na Casa Militar veio à tona, o advogado do sargento solicitou à Justiça segredo nas investigações, conquistando o direito. De acordo com o MP, através do Sistema de Consultas Integradas da SSP, o sargento Rodrigues acessava dados sigilosos de autoridades, políticos e jornalistas. Em parte dos casos, segundo o promotor, a solicitação era feita por oficiais da Casa Militar e assessores do Palácio Piratini.

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