Pedreira de Gravataí que teve furtados 270kg de explosivos não tinha câmeras de segurança


A Polícia Civil avaliou que foi falha a segurança da pedreira de Gravataí onde cinco homens armados roubaram 270 kg de explosivos, nessa madrugada. De acordo com o titular da 1ª Delegacia de Polícia do município, o local não tinha câmeras de vigilância nem sistema de segurança adequado para o tipo de material armazenado. O delegado Augusto Cavalheiro Neto ressaltou que o fato compromete o trabalho de identificação dos criminosos. Ele destacou que a segurança deficiente é um problema comum entre as empresas do ramo. No momento da ação do grupo, apenas um vigia armado trabalhava na empresa.

O delegado afirmou, ainda, que a preocupação da Polícia é evitar que o artefato seja utilizado para ações criminosas, especialmente em ataques a bancos do Interior do Estado. Cavalheiro reforçou que a prioridade nas investigações é recuperar a carga de explosivos roubada.

Segundo o titular da Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, delegado Juliano Ferreira, responsável por investigar a origem dos artefatos usados por criminosos em ataques a bancos nos últimos meses, é muito difícil fiscalizar as empresas que vendem e utilizam explosivos no Estado.

De acordo com dados da Polícia, em 2010, já foram registrados no Rio Grande do Sul 11 ataques a bancos com uso de explosivos. O último caso ocorreu na terça-feira, quando o cofre de uma agência do Banco do Brasil foi explodido em Paverama, na região do Vale do Taquari. De acordo com a Brigada Militar (BM), pelo menos cinco homens armados com fuzis participaram do crime usando pelo menos três carros.

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