Smic proíbe venda de liquinhos na Capital


A Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Produção (Smic) assinou, nesta tarde, uma resolução que proíbe o comércio, o transporte e a distribuição das botijas pequenas de gás (P2), os chamados "liquinhos", na Capital. De acordo com o titular da pasta, a medida é para evitar que novos casos de acidentes com o equipamento voltem a acontecer. Valter Nagelstein reforçou que fica vedado, também, o uso dos liquinhos junto a equipamentos de trabalho de comerciantes ambulantes da cidade.

A resolução foi motivada pelo acidente ocorrido, no Parque da Redenção, em 22 de agosto, um domingo em que mais de 14 pessoas ficaram feridas após um vazamento de gás, em uma carrocinha de churros. Quem for flagrado usando o liquinho deve ter o material recolhido e o alvará de funcionamento cassado. De acordo com o secretario Nagelstein, uma rede de revendas ilegais hoje abastece o mercado recarregando os botijões de forma inadequada.

O principal problema do liquinho é que ele não tem válvula de segurança, o que o deixa mais vulnerável a vazamentos e explosões. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), em 30 dias dois novos equipamentos devem começar a ser vendidos para substituir o liquinho - dois botijões maiores, o P5 e o P8, com o equipamento de segurança necessário.

O Sindigás e a Smic também firmaram uma parceria para reforço na fiscalização das revendas clandestinas de gás em Porto Alegre. Um automóvel foi doado pelo Sindicato a Secretaria para auxiliar nas ações fiscalizatórias.

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