Polícia abre inquérito sobre clínica odontológica que abandonou os pacientes na Capital


A 3ª Delegacia de Polícia da Capital abriu inquérito para investigar as circunstâncias do sumiço dos responsáveis pela empresa Imbra Tratamentos Odontológicos. Ontem, clientes foram até a sede da empresa, na rua Auxiliadora, e encontraram o local abandonado. De acordo com o delegado Omar Fernandez, as vítimas já começaram a registrar as ocorrências. O policial vai esperar mais alguns dias para começar a intimar as testemunhas para depoimento.

A empresa paulista decretou falência, no mês passado, sob a alegação de não ter como pagar dívidas de mais de R$ 225 mil. A justiça de São Paulo deve julgar o pedido nas próximas semanas. A estimativa inicial é de que a Imbra tenha lesado cerca de 25 mil clientes em todo o Brasil, oferecendo planos e serviços odontológicos, exigindo pagamento adiantado, mas nunca cumprindo os contratos.

Em Porto Alegre, o aposentado Luis Ibrahim Oliveira, um dos clientes lesados em mais de R$ 7 mil, descartou procurar ressarcimento pelo Procon. De acordo com ele, a única maneira de reaver o prejuízo é procurar o síndico da massa falida, após a sentença da justiça paulista.

Hoje a reportagem veiculada ontem pela Guaíba, ele tentou, mais uma vez, entrar em contato com a empresa. O site (www.imbra.com.br) segue fora do ar. Já a linha de telefone utilizada pelos usuários para entrar em contato com a Imbra (0800-6003500) exibe só uma gravação, dizendo que os telefones estão todos ocupados.

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