Quatro mil peixes podem ter morrido em valão contaminado em Canoas


A mortandade de peixes em local conhecido como Valão da Rua Curitiba, no bairro Mathias Velho, em Canoas, pode ter sido causada por um depósito de óleo industrial indevido. A Prefeitura divulgou, nessa tarde, que o número de animais mortos pode ter chego a quatro mil. De acordo com a bióloga do município, Nade Coimbra, a mancha encontrada no local, em meio ao lixo acumulado, contribuiu para a redução do oxigênio dos peixes. Ela não sabe, porém, de onde veio o óleo.

Ainda nesta tarde os técnicos encontraram mais um ponto de mortandade em uma vala transversal que passa por lavouras de arroz. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o fato abre suspeitas para mais uma hipótese, a de contaminação por agrotóxicos.

A mortandade foi acelerada pelo aumento da temperatura e o baixo no nível de água. O valo fica próximo as obras de construção da BR-448, a Rodovia do Parque. O Comando Ambiental da Brigada Militar também vai investigar a procedência do material.

As amostras da mancha de óleo, retiradas hoje, vão ser enviadas para um laboratório, em Canoas, para análise. O resultado deve sair em uma semana. Na manhã de sábado, moradores acionaram a Brigada Militar ao avistarem mortos peixes das espécies traíra, branca, jundiá, pintado, lambari e acará.

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