Cresce adesão no segundo dia da greve dos bancários na Capital e região Metropolitana

Cresceu a adesão, em Porto Alegre e na região Metropolitana, no segundo dia da greve dos bancários, segundo o sindicato da categoria. De acordo com o Sindibancários, mais de 200 das 350 agências de bancos públicos e privados deixaram de atender. Sem proposta, os bancários de 26 estados e do Distrito federal seguem de braços cruzados por tempo indeterminado.

Segundo dados da Fetrafi-RS, a greve dos bancários atingiu nesta quinta-feira 405 unidades em todo o Rio Grande do Sul. O aumento foi de 26% em relação ao número de adesões registradas, ontem, no primeiro dia de greve. A Caixa contabiliza o maior número de unidades em greve, com 122 adesões, seguida pelo Banco do Brasil com 57 e Itaú Unibanco, com 49 agências paradas.

Os bancários voltaram a se reunir em assembleia, nessa tarde, no Clube do Comércio. O objetivo da reunião foi organizar as atividades a serem desenvolvidas nos próximos dias. A categoria permanece em greve, já que a Federação Nacional dos Bancos não renovou a proposta de reajuste. O movimento foi deflagrado após a rejeição do Comando Nacional dos Bancários ao índice de 4,29% apresentado pela Fenaban, percentual que apenas repõe a inflação.

Sobre o pagamento de contas, o Procon de Porto Alegre tem orientado a população. O diretor executivo do órgão, Omar Ferri Júnior, sugere que o consumidor entre em contato com os fornecedores para viabilizar uma outra forma de quitação das contas de aluguel, condomínio, luz, telefone e cartões de crédito, entre outras.

Uma das alternativas é quitar os boletos nas casas lotéricas, em todo o Estado. Ontem, o presidente do sindicato do setor, Paulo Michielon, revelou que o movimento já cresceu 30%. Apesar do aumento do volume de dinheiro nas casas, os proprietários e as empresas de transporte de valores não demonstram preocupação com a segurança. De acordo com o Sindicato das Empresas de Vigilância, Segurança e Transporte de Valores do RS, pela legislação, só quatro pessoas podem trafegar dentro de um carro forte, seja qual for o valor transportado.