Um mês depois, Polícia ainda procura suspeitos de atacar banco em Gramado dos Loureiros


Há 30 dias, Gramado dos Loureiros, na Zona da Produção, vivia horas de terror. A população de cerca de três mil habitantes presenciou um dos ataques a banco mais ousados já registrados no Estado. Um grupo de cinco pessoas assaltou a agência do Branrisul, localizada no térreo da Prefeitura, deixando dois mortos, incluindo um assessor direto do Governo do Estado. Após o crime, o medo se instaurou por conta da presença de assaltantes escondidos na mata. Um deles foi morto e um PM morreu em perseguição.

Mesmo com a prisão de seis envolvidos, a Polícia prossegue as buscas a Jean Ives Batista da Silva, o único foragido já identificado. Escutas telefônicas vão ser analisadas nos próximos dias, em busca de Silva e de outros envolvidos. A delegada Cinara Stormovski Freitas solicitou que o inquérito polical, que havia sido remetido à Justiça, na terça-feira, retorne para que novas diligências sejam feitas e laudos de perícia incluídos.

No inquérito policial, ficou comprovado que os dois indigenas envolvidos no crime, Nilson Inácio e Marcos Nascimento, e a esposa de Nilson, Sonia Mara, articularam toda a ação criminosa. Marcos é filho do cacique da reserva índigena de Nonoai e irmão do vice-prefeito de Gramado dos Loureiros. O trio deu todas as coordenadas aos demais integrantes da quadrilha, inclusive durante o trajeto do bando, da região Metropolitana até a reserva. Também recebeu e abrigou os integrantes da quadrilha. Nilson e Sonia também esconderam e armazenaram o armamento usado no dia do crime, na residência do casal, dentro da reserva indígena.

Foram presos e indiciados, também, José Leite Vieira, que participou do assalto, além de Daniel Junior Fagundes e Ana Lúcia Maciel, que deram suporte à quadrilha.

Comentários

Postagens mais visitadas